MÚSICAS

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  1. FILHO DE OGÃ
  2. MEU ELO
  3. NÃO ERA HORA
  4. SANTO LEITÃO
  5. SERENIDADE
  6. CORRENTEZA
  7. O TEMPO E O SOM
  8. NA ESTAÇÃO
  9. CALMARIA
  10. N’OITIS
  11. AMOR DE FACHADA
  12. MACARRÃO SEM MOLHO
  13. BAMBOLEIO
  14. GAFIEIRANDO
  15. SÃO BENTO DA BANDA, PADROEIRO DO FUÁ

Fabiana Cozza

Fabiana Cozza nasceu na capital paulista em 1976.Em 1996, então com 20 anos, iniciou sua carreira artística. Além da música, Fabiana também se dedicava ao teatro, representando em alguns musicais.
Em 1998,  uma das grandes parcerias. Com Eduardo Gudin apresentou-se ao lado de nomes respeitados da música brasileira como Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Hermeto Paschoal, Zimbo Trio, João Bosco e Chico César.
Em 2004, cantou com Ivan Lins no Projeto Barracão dos Sonhos, no Tom Brasil, ano em que lançou o álbum O samba é meu dom, com o qual foi indicada ao Prêmio Tim 2005 como “Melhor Cantora de Samba”e “Artista Revelação. Em 2007, lançou seu Segundo CD, Quando o Céu Clarear, de ritmos afro-brasileiros, com o qual aparece como uma intérprete madura e expressiva no cenário da música brasileira.

FILHO DE OGÔ – Os tambores fazem o elo da terra carne com a terra espírito. Qualquer brasileiro musical, independente do gênero, nacional ou não, tem na cadência do tambor a guia de seu ritmo de vida.

Monarco

Monarco da Portela nasceu no Rio de Janeiro, em 1933, no bairro de Cavalcanti.
Aos 10 anos, mudou-se para Oswaldo Cruz, o berço da Portela. Desde então já vive de perto o samba carioca. Antes dos 20 anos de idade já havia sido convidado a integrar a Ala de Compositores da Portela e, tempos depois, tornou-se diretor de harmonia da escola.
Sua primeira produção solo aconteceu em 1976, com o lançamento do CD Monarco, que o revelou com compositor e intérprete. O Segundo álbum, Terreiro,  foi lançado em 1980 e, em 1995, o terceiro disco, A voz do samba, lhe rendeu reconhecimento internacional.
Hoje, quase aos 77 anos, beirando os 61 anos de vida de samba, compõe e comanda a Velha Guarda da Portela, entidade/conjunto musical idealizado por Paulinho da Viola em 1970, com a intenção de divulgar e manter viva a tradição dos sambas de Oswaldo Cruz, e figura entre os maiores sambistas da história, com músicas gravadas por grandes intérpretes brasileiros, tais como Clara Nunes, Maria Creuza, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Paulinho da Viola.

“MEU ELO” – Como escrevo nos versos, este samba me acordou na madruga. Dor de cabeça, insônia, sintomas clássicos de que mais um samba está nascendo. Tenho, por comparação, uma boa noção do que são as tão conhecidas dores de parto de uma gestante. O alívio só ocorre quando se ajusta o último verso, no corte do cordão umbilical… O samba, grande professor, também me fez aumentar o respeito às mamães.



“NÃO ERA HORA” – Final de ano, época de congratulações, ajustes de rota, promessas e muita esperança no ar. Época em que pululam, também por Araraquara, rodas de samba dos nativos com os que foram tentar a vida lá fora. A deixa deste samba saiu numa dessas rodas, em que um nêgo pai-joão pagou geral para a diretoria e teve que sair de fininho. Com certeza, não era hora. O complemento, uma quase e iminente desilusão amorosa, acaba fazendo jogo de cena.



Chapinha

José Marilton da Cruz, o Chapinha, natural de Urubutema, Ceará, é sambista, compositor e um dos fundadores do Samba da Vela, em São Paulo.
Militante do samba, Chapinha explica seu envolvimento com o samba através da genética, pois seu pai, Canário, e seus irmãos formavam um grupo de samba. Claro, com ele não haveria de ser difrente.
Em meados de 1980, após uma longa espera, Chapinha conseguiu se fazer ouvir pelos grandes da Vai-Vai e, dois anos de estágio depois, passou a fazer parte da Ala dos Compositores da escola. “Vale do Anhangabaú” foi seu primeiro samba de partido alto gravado pela Ala, da qual, hoje, é o presidente.
Em 2000, junto com Paquera e os irmãos Magno e Maurílio, Chapinha fundou o tradicional Samba da Vela, que tem como madrinha a sambista Beth Carvalho.



“SANTO LEITÃO” – História real de uma família da Vila Xavier, bairro mais populoso de Araraquara, que apartou um porco pro almoço pascoalino, desconhecendo que o mesmo era astucioso e fundista de 100 metros rasos… Foram parar dentro da Igreja de Santo Antônio, durante a missa dominical, todos os 15 integrantes da família, atrás do porco que liderava a corrida. O padre, estupefato, parou a reza, devido aos seus fiéis tomarem o partido do suíno, com conseqüências até hoje não todas esclarecidas.

Délcio Carvalho

Délcio Carvalho, 1939. Mais um carioca compondo o grupo.
Filho de saxofonista, iniciou-se na música cantando em  conjuntos de baile em Campos (RJ), cidade onde nasceu. De Campos, em 1956, Délcio mudou-se para a capital carioca onde, poucos anos mais tarde, tornou-se compositor.
Passou a integrar, em 1970, a Ala de Compositores da Imperatriz Leopoldinense, escola que jamais abandonou.
Entre as diversas parcerias e composições, o destaque está com Dona Ivone Lara, com quem compôs o grande sucesso “Sonho Meu”, em 1978, gravado por Maria Bethânia, Gal Costa e Clementina de Jesus.
Atualmente continua compondo e gravando muito, com destaque para o CD Profissão Compositor e a trilogia Inédito e Eterno, produzida pelo selo rádio MEC, sua obra mais recente.

“SERENIDADE” - A cultura de massa destrói a serenidade humana. O consumismo cria desejos e rupturas no seio social e familiar. A globalização, por fim, é a expansão do falido mas ainda não enterrado capitalismo, cuja mola propulsora é a competição. Nascemos e já somos concorrentes de nós mesmos… Falta total de serenidade.

Zé Luiz do Império Serrano

Zé Luiz do Império Serrano, cantor e compositor da Império Serrano, hoje também faz frente à presidência da Velha Guarda da escola.
Fundador do Pagode de Resistência, na década de 70, compartilhava com muitos a vontade de revitalização do gênero e de sua importância para a música brasileira.
Dono de uma voz marcante, é tido como melodista refinado e um letrista muito criativo, o que lhe rendeu boas parcerias e composições. Em 1987, junto com Sereno e Nei Lopes, compôs “Nosso nome: resistência”,  gravado por Alcione.
Em 2005, lançou seu primeiro disco solo, Zé Luiz do Império, onde, além de clássicos do seu repertório, como “Tempo Ê”, “Todo menino é um rei”e “Malandros maneiros”, apresentou composições inéditas, como “Fuga”, com Nelson Rufino.

“CORRENTEZA” –
Outro samba que veio através da inquietação, daquela inquietação que nos acomete quando a injustiça, a falta de ética, o pragmatismo e a acomodação tenta nos cooptar para pôr em prática o plano do mundo sem alternativas, via discurso único neoliberal, para se atingir felicidade. Com um pouco de coragem, conhecimento e intuição, estaremos vacinados e fora dessa força caótica do sistema, que se assemelha aos vórtices desumanos de uma correnteza descontrolada.

Carmen Queiroz


Carmen Queiroz, nasceu em Cornélio Procópio, no norte do Paraná. Seu pai era caminhoneiro, o que fazia com que a família se mudasse de cidade constantemente. Em 1976 foi para Sorocaba, onde estudou Flosofia, Ciências e Letras.
Também em Sorocaba inicia-se como coralista, no Coral da Secretaria da Fazenda, além de cantar em bares e boates da cidade. À época, faziam parte de seu repertório músicas de Luiz Melodia, Djavan e Vinícius de Moraes.
Em 1989, Carmen Queiroz lança seu primeiro disco solo, Flor da Paz, que, segundo ela mesma, ainda era muito imaturo. O segundo album, Leite Preto, de 2000, apresenta um repertório mais consistente, dirigido por Edmilson Capelupi.
Com o CD Do meu jeito alcançou notoriedade como importante intérprete no cenário musical paulistano, brasileiro e no exterior, já que freqüentemente faz tournées por palcos europeus.

“O TEMPO E O SOM” –
Os inesquecíveis Originais do Samba embalavam meus sonhos com “É preciso cantar”. Quase todos seus integrantes já se foram. Quase. Ainda bem que esta palavra existe, pois não permite generalização total. Quase acabaram com todas as matas, quase todos os cidadãos das urbes perderam a sensibilidade, em quase todos os quintais a terra foi substituída pelo progressista piso frio. Quase. Porque ainda há quintais em que árvores frutíferas oferecem alimento ao que anda e ao que voa. Sanhaços, sabiás e tico-ticos, nobres co-habitantes terrestres, invadem diariamente o meu quintal, se locupletam no mamoeiro, no cajueiro, e, satisfeitos, agradecem a refeição com seus trinados e cantos…Eu é que tenho que agradecer.



“NA ESTAÇÃO” – Capinam certa vez intransitou a frase “o tempo é um pássaro de natureza vaga”, a qual Paulinho da Viola musicou. Célebres ensinamentos, que encontram sintonia tanto em um ser erudito quanto em um ser não letrado. É o caso desta história, em que segundos podem definir uma situação. O trem chegando, a dita amada que não chega, a outra esperando longe e torcendo para que a outra primeira não chegue. Paraíba não tem só mulher-macho, está dizendo o nordestino operário à morena auxiliar de escritório que mora em Sampa…E ele sabe que, primeira outra não chegando, ele terá os 30 dias de São João para namorar a segunda outra. Coisas que se decidem num átimo de tempo.


Wilson Moreira

Wilson Moreira nasceu no bairro do Realengo (RJ), em 1936.  Seguindo a tradição familiar,  negros do jongo, calango e caxambú, não poderia enveredar por outros rumos senão o da música.
Ainda garoto, começou a frequentar as quadras de escolas de samba e logo tornou-se diretor de alas e um dos primeiros integrantes da Mocidade Independente de Padre Miguel, na ala dos compositores e na bateria.
O primeiro samba-enredo de Wilson, “Bahia”, em parceria com Ivan Pereira foi um sucesso, assim como seu primeiro compacto, Acossante, que, mais tarde, seria gravado por grandes intérpretes  da MPB. Em 1968, foi para a Portela integrar a ala dos compositores.
Seu primeiro álbum individual veio em 1986. Apesar de tardio, o álbum Peso na Balança teve bastante aceitação.
Em 1997, Wilson Moreira sofreu um derrame, o que não o impediu de continuar compondo, e, para a felicidade de todos, de cantar e se apresentar em público, como o faz até os dias atuais, aproveitando para lançar “Oloan”, “Meu poema de você” e “Além do centenário”, obras primas de seu mais recente trabalho, intitulado Entidades I .
“CALMARIA” - Quando a paixão subestima a razão nem sempre o resultado é bom…Quando o caiçara subestima a maré cheia, nem sempre volta para casa e, quando volta, ao mascar o cigarro de palha e vislumbrar o majestoso oceano, dá o braço a torcer de que não se pode contrariar a natureza.

Maria Martha


Maria Martha nasceu na cidade de São Paulo, mas foi criada em Campos do Jordão. Filha de pianista e compositora, Maria Martha seguiu pelos mesmos rumos da mãe.
Antes de tornar-se a cantora que é hoje, Maria Martha atuou em programas de televisão, onde foi vista cantando por Geraldo Filme, que a apresentou ao produtor Walter Silva.
Se primeiro LP Mambembe, de 1975, do produtor Walter Silva,  teve arranjos do maestro Luiz Arruda Paes. O segundo, Flor amorosa, de 1977, teve arranjos de César Camargo Mariano, o qual, na época, era marido de Elis Regina, a “Pimentinha”, que junto com César afirmavam se tratar da mais bela voz, revelação, do país, ao final da década de 1970.
“N’OITIS” – Passear a pé pelas médias e grandes cidades e observar suas arquiteturas, pontos pitorescos e belezas naturais, hoje, talvez, seja negligente para a segurança do cidadão. Mesmo assim, recomendo um passeio a pé pelo Boulevard dos Oitis, seja na madruga, na alvorada, após a sesta ou no entardecer. Sua paisagem se modifica em função do tom cronológico das cores…Aquarela inigualável da minha cidade.

Bob do Império

Bob do Império, de batismo, Roberto Rolfsen, araraquarense radicado em Sampa, engenheiro civil e amante do samba.
Identificou-se com a verde e branco da Serrinha quando visitou o bairro em 2.001, passeando pelas famosas ruas Balaiada, Silas de Oliveira e muitas outras, conhecendo Tio Hélio, Tia Eulália, Cizinho, famoso mestre-salas imperiano e Toninho Fuleiro, filho do lendário Mestre Fuleiro, um dos fundadores do Império Serrano, primo de D. Ivone Lara. Desta data em diante, e apesar de corinthiano, assumiu as cores verde-e-branco e caiu no samba.
Por diversas vezes foi e voltou ao Império, trouxe os integrantes da Velha Guarda Imperial para sua casa e, assim, assumiu no meio artístico o nome que hoje o torna conhecido nas hostes do samba, uma homenagem à sua paixão pela escola carioca.
Amigo de todas as horas e dono de uma voz muito afinada, divide com desenvoltura “Amor de Fachada” com o autor.
“AMOR DE FACHADA” – Este samba veio “de vez” quando me encontrava numa estrada vicinal com trânsito pesado cadenciado pela lentidão dos caminhões. Entre uma freada, uma acelerada e algumas buzinadas, o compasso foi se definindo, a melodia incorporando e a letra, bem, a letra, claro, se baseou numa frase estampada numa traseira de um Scania velho caindo aos pedaços… Que fachada, não?


Luiz Grande

Luiz Grande, cantor e compositor, nasceu em Copacabana.
Ainda novo, integrou a Ala de Compositores do Bloco Coração de Meninas, na zona portuária do Rio de Janeiro, no bairro da Saúde. Mais tarde, passou a compor a Ala dos Compositores  da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, em Ramos.
Tornou-se famoso, primeiro indiretamente, ao fazer sucesso através da voz do seu compadre João Nogueira, que gravou dele “Maria Rita”, “A força do samba” e “Na boca do mato” , entre outras. Mais recentemente, lançou seu primeiro trabalho solo, no qual, além de sambas já consagrados, manda sambas de primeiríssima linha, com a sua verve malandreada em “Sambando com os braços” e seu lirismo em “Aos caprichos da lira”.
Junto com Barbeirinho do Jacarezinho e Marcos Diniz forma o “Trio Calafrio,”  nome  dado por Zeca Pagodinho, que gravou inúmeros sucessos do Grande.
“MACARRÃO SEM MOLHO” – Sinceramente, fiz até uma “pesquisa” entre os amigos para se ter a certeza de que minha opinião era também a opinião da maioria. Quase unanimidade. Macarrão sem molho é como se ir a Roma e não ver o Papa, com todo respeito ao miojo e correlatos. Sinônimo humano seria aquele político corrupto – outra quase unanimidade – aquele centroavante amigo do técnico; sinônimo musical seria aquele samba-enredo-de-refrão-fácil-pra-enganar-turista.


Dona Ináh


Dona Ináh. Nascida no interior de São Paulo, em Araras, aos 18 anos Inês Francisco da Silva foi para São Paulo e iniciou sua carreira artística em rádios paulistanas, em meados de 1950.
Uma voz firme, que chama atenção dos ouvidos mais desapercebidos. Dona Ináh é uma das grandes sambistas paulistas de longa data, mas o reconhecimento pelo seu trabalho veio somente depois dos 60 anos, após uma vida muito dura e fora dos palcos.



Com seu primeiro CD Divino Samba Meu, de 2004, Dona Ináh, já com 69 anos, concorreu ao Prêmio TIM de Música na categoria de cantora revelação, com músicas de autoria de Eduardo Gudin. Em 2008 lançou seu segundo CD Olha quem chega , composto exclusivamente de sambas de Eduardo Gudin e seus parceiros.
Com “Bamboleio”, Dona Ináh, junto com Teroca, é mais uma vez premiada como Melhor Intérprete, no Festival de Samba Paulista de 2007. Música que também levou o prêmio de Melhor Samba.
“BAMBOLEIO” – Confesso que nunca tive a chance de freqüentar um samba-de-roda autêntico, daqueles que se vê apenas em documentários e depois se armazena no imaginário. De repente, outra vez em viagem, de uma só vez me chegam percussões fortes, palmas de mão ritmadas, uma viola ponteando o ritmo calangueado e a imagem sinuosa de uma morena bamboleante…Foi a conta para que, meia hora depois, esse samba ficasse pronto.


“GAFIEIRANDO” –
Que chatice seria se interrompêssemos nosso sono apenas para nos sentirmos úteis ao sistema no qual trocamos a força de trabalho por um salário que mal dá para pagar as contas… Não há argumento são, não há harmonia nessa relação do explorador pelo explorado. Pois é aí que a boemia entra, com todo o seu glamour, seus personagens e, principalmente, seu ambiente musical.


Banda do Fuá. Esta quarentona araraquarense hoje se apresenta pelas ruas um pouco mais comportada, mas, no início, era vista como uma invasora profanando as celebrações de Sábado de Aleluia da igreja de Santo Antônio, “uma pêndega ruidosa e anárquica”.



Deixada de molho por alguns anos, em 2000, junto com a Turma do Funil, organizaram-se juntas em prol do tradicional carnaval de rua, já tão sem força à época. No entanto, a parceria durou até 2004 e, desde 2007, a Banda do Fuá sai sozinha pelas ruas da Vila Xavier.




“SÃO BENTO DA BANDA, PADROEIRO DO FUÁ” – Por mais que se esforcem, os patriarcas da indústria fonográfica nunca irão conseguir enterrar o legado cultural das marchinhas de Carnaval. Um país que teve o privilégio de contar com Lamartine Babo, Braguinha, Capiba em seu time de compositores, um povo que aprendeu a cantar “As pastorinhas”, “Evocação número um” e “Confete”, jamais irá abrir mão de sua forma única de festejar o reinado de Momo. E aqui em Araraquara temos o orgulho de participar da Banda do Fuá, que hoje arrasta mais de dez mil pessoas todos os anos, percorrendo as ruas e avenidas da cidade, faça chuva ou lua cheia. Aí é que entra a proteção do padroeiro.